Páginas


terça-feira, 22 de junho de 2010

a céu aberto

Cobra, pedra , ave.. tudo junto numa coisa só. Integrado.
Teve hora que já não via a atriz, ela se igualava ao cenário, parecia uma raíz ambulante, 
num vôo de reencontro com os outros seres, seus irmãos...
Livre como ela só, desejando flores a quem passasse, pedindo fluidez.
Procurou-se, até que não se encontrou, feliz dela! Feliz dela que não estagnou. Feliz dela que se achou no infinito.
Deixou um pedido de liberdade e eu fiquei gaguejando poesia.
Impossível não se emocionar.

" Há sempre um lado que pese e um outro lado que flutua. Tua pele é crua. É crua. "
OTTO

Mariana Almeida

Nenhum comentário:

Postar um comentário